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A resistência de pragas a inseticidas é um fato cada vez mais frequente no agronegócio brasileiro.
Diante dessa capacidade de resiliência das pragas, os produtores são forçados a desenvolver estratégias mais eficientes, integradas e sustentáveis para proteger suas plantações.
Nesse contexto, uma coisa já é certa: o uso indiscriminado de inseticidas não resolve o problema. Pelo contrário, agrava e ainda traz outros riscos a reboque.
Isso porque a utilização repetitiva, e sem critérios, de agroquímicos reforça a capacidade genética defensiva dos insetos e das linhagens seguintes, tornando-os mais resistentes.
Além disso, a aplicação descontrolada de inseticidas contamina o meio ambiente, frutas, verduras, legumes e grãos e, por consequência, aumenta o risco de problemas de saúde em humanos (agricultores e consumidores).
Isso significa que as “batalhas” travadas diariamente contra os insetos-praga demandam análise, planejamento e ações integradas, tendo em vista, principalmente, a tomada de decisão segura quanto à adoção de métodos químicos de controle.
Cada vez mais, o modelo atual do agronegócio brasileiro exige que o produtor rural esteja munido com soluções de monitoramento e controle populacional desses animais responsáveis por danos físicos, sanitários e econômicos às lavouras.
Como os insetos se tornam resistentes a inseticidas
O desenvolvimento da resistência de pragas a inseticidas é um desafio crescente nas lavouras de todo o mundo. Mas especialmente, e de maneira bastante preocupante, no Brasil, onde o uso de agroquímicos ocorre em larga escala.
Curiosamente, o desenvolvimento de insetos-pragas com genótipos resistentes ocorre devido à aplicação frequente e descontrolada de grandes cargas de inseticidas nas mais variadas culturas.
Em outras palavras, as pragas desenvolvem mecanismos para se adaptar e sobreviver às grandes e contínuas doses de produtos químicos despejadas nas lavouras. Isto é, ocorre a chamada pressão seletiva provocada pelas condições ambientais.
Resistência de insetos a inseticidas
A resistência por si só já é uma característica genética, independentemente da aplicação de inseticidas e outros produtos para o controle de pragas agrícolas.
Mas, no caso particular dos inseticidas, uma determinada população de pragas desenvolve resistência porque houve a utilização repetitiva, e indiscriminada, de um mesmo agroquímico e sem o apoio de outras estratégias de manejo de pragas.
Isso se dá devido a mudanças na composição genética das pragas (mutações), que provocam a insensibilidade a inseticidas. Ou seja, elas deixam de ser suscetíveis ao processo de intoxicação.
As novas linhagens de pragas se tornam mais resistentes a inseticidas e praguicidas por causa de diferentes mecanismos como, por exemplo, o desenvolvimento da capacidade de identificar a presença do agroquímico, o fortalecimento da resistência metabólica e a diminuição do poder de penetração cuticular.
Para evitar o desenvolvimento da resistência a inseticidas, especialistas recomendam a rotação de produtos agroquímicos e a adoção de técnicas de Manejo Integrado de Pragas (MIP), entre elas as ações de monitoramento e controle de populações de insetos-praga.
Pragas resistentes a agrotóxicos
O problema da resistência das pragas a inseticidas é mais frequente em países tropicais, onde o uso desse tipo de produto químico é mais intensificado devido à possibilidade de cultivo de vários itens – como soja e milho – durante todo o ano.
Em razão disso, o Brasil já registra um grande número de pragas que desenvolveram resistência a inseticidas e outros agrotóxicos.
As pragas que são mais comumente afetadas pela resistência a inseticidas nos países tropicais incluem mosquitos, pulgões, ácaros, besouros e moscas.
Demanda do Mercado
O uso racional de inseticidas e a adoção de estratégias mais sustentáveis em culturas diversas, como por exemplo o Manejo Integrado de Pragas (MIP), também atende uma expectativa sanitária e ecológica dos mercados consumidores.
Hoje, além da qualidade dos produtos gerados na cadeia do agronegócio, o consumidor também deseja que suas marcas preferidas possuam sistemas de produção mais sustentáveis e amigáveis com o meio ambiente.
Isso inclui técnicas de manejo de pragas menos agressivas, visando a proteção do meio ambiente, a redução dos níveis de agrotóxicos nos alimentos e, consequentemente, a oferta de produtos mais saudáveis e seguros do ponto de vista sanitário em supermercados, varejões e outros estabelecimentos de distribuição e venda.
Como os produtos da Coleagro podem ajudar?
A Coleagro é uma empresa brasileira que desenvolve soluções modernas e sustentáveis para apoiar o produtor rural em suas decisões referentes à gestão de pragas.
Os produtos da Coleagro de monitoramento de pragas são ferramentas fundamentais no dia a dia do campo, pois ajudam a garantir a produtividade da lavoura e, ao mesmo tempo, manter as condições fitossanitárias ideais das culturas.
O monitoramento de pragas – por meio de cartelas adesivas como a Yellow Trap, Eco Trap e Armadilha Delta – fornece ao produtor subsídios consistentes (quantitativos e qualitativos), permitindo que ele tome a decisão mais adequada, eficaz e sustentável em relação ao método de controle de pragas.
Outra alternativa preventiva, e também geradora de indicadores valiosos para o agricultor, são as colas entomológicas Coleagro – produtos atóxicos, de alta pegajosidade e fácil aplicação são utilizados no preparo de painéis para o monitoramento e controle massivo de populações de pragas.
Para essa finalidade, a Coleagro possui as seguintes opções:
- Cola Entomológica – para aplicação em superfícies amarelas (captura de moscas, moscas-brancas, moscas-minadora, coleópteros, lepidópteros e hemípteros, dentre outros insetos alados) e azuis (captura de mosca-do-estábulo e trips)
- Yellow Glue – cola entomológica amarela indicada para o preparo de armadilhas adesivas de grande porte, visando o monitoramento e captura massiva de insetos voadores como, por exemplo, a traça-do-tomateiro (Tuta absoluta).
- Blue Glue – cola entomológica azul fabricada para a produção de armadilhas adesivas de monitoramento e a redução populacional da mosca-do-estábulo e trips.
- Refil Reflexive Trap – armadilha Reflexiva de cola para o monitoramento populacional das Moscas-do-Estábulo (Stomoxys calcitrans).
O monitoramento regular de pragas – com a utilização de armadilhas adesivas e colas entomológicas Coleagro – ajuda a identificar eventuais casos de resistência a inseticidas, permitindo que medidas preventivas sejam implementadas antes que as pragas se tornem um problema grave e irreversível.
A vigilância regular de pragas nas plantações é, sem dúvida, uma das ações que ajudam a minimizar a resistência de pragas a inseticidas.
Mais do que isso, o monitoramento efetivo de pragas agrícolas por meio de soluções Coleagro ainda traz outras vantagens como:
- decisões mais sustentáveis
- redução de custos com inseticidas (otimização do uso)
- diminuição de horas trabalhadas de agricultores
- economia com equipamentos e máquinas
- qualidade fitossanitária dos produtos do campo
- manutenção da eficácia dos inseticidas
As armadilhas adesivas e colas entomológicas da Coleagro são alternativas eficazes e de baixo custo para o monitoramento e controle de pragas agrícolas que provocam perdas físicas, problemas sanitários e prejuízos econômicos. E para maximizar sua eficácia, devem ser usadas em conjunto com outras medidas de controle integrado de pragas.