O Brasil é o líder mundial na produção de laranja e suco de laranja. Mas a presença do inseto psilídeo (Diaphorina citri) nas lavouras do país representa uma ameaça permanente a essa hegemonia, exigindo a adoção de estratégias eficazes de monitoramento e controle da praga.

O descontrole populacional do Diaphorina citri, pequeno inseto sugador de seiva que mede aproximadamente 2 mm, causa danos severos às plantações de citrus e, consequentemente, queda da produção e prejuízos aos produtores.

Isso ocorre, principalmente, porque o psilídeo é o vetor da bactéria Candidatus Liberibacter spp, microrganismo causador da doença huanglongbing (HLB), também conhecida como ‘greening’, a patologia de maior poder destrutivo entre os citros.

O monitoramento do Psilídeo (Diaphorina citri), por meio de armadilhas adesivas Yellow Trap da Coleagro, oferece parâmetros consistentes e seguros que auxiliam o produtor na tomada de decisão. Isto é, na escolha do método de controle mais apropriado e eficiente para cada grau de infestação.

Psilideo Diaphorina citri: monitoramento e controle
Psilideo Diaphorina citri: monitoramento e controle

Psilídeo (Diaphorina citri)

Entre as pragas associadas à citrocultura, o Psilídeo (Diaphorina citri) é, sem dúvida, a mais predominante nos pomares do Brasil.

De acordo com o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citrocultura), “a bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus (que é transmitida pelo Diaphorina citri) é atualmente a principal causadora da doença no Brasil, presente em mais de 99% das plantas doentes”.

O psilídeo é um inseto de origem asiática que, por aqui, foi identificado na década de 40, inicialmente como uma praga secundária.

A partir de 2004, no entanto, foi identificado como o vetor do greening nas regiões Centro e Leste do Estado de São Paulo.

Hoje, já bastante disperso, o inseto-praga também ocorre em outras regiões citrícolas do Brasil e em diversos países das Américas, incluindo os Estados Unidos.

Psilídeo dos Citros

A praga agrícola ataca as áreas de citricultura (plantações de laranjas, mexericas, tangerina, limões e limas), especialmente nos períodos de brotação das plantas.

O Diaphorina citri possui tamanho reduzido – mede de 2 a 3 mm de comprimento – e apresenta coloração branca acinzentada e manchas escuras nas asas. Geralmente, é um parasita que permanece na face abaxial das folhagens.

Cada fêmea pode depositar até 800 ovos, que geralmente se aderem às brotações, sua principal fonte de alimento. O ovo do psilídeo possui aproximadamente 0,3 mm, com coloração que vai do amarelo ao laranja.

Já as ninfas são amareladas e de corpo achatado. Em média, o ciclo de vida do psilídeo – do ovo à fase adulta – dura entre 15 dias (verão) e 45 dias (inverno).

Uma característica típica do psilídeo adulto é a sua posição em 45 graus em relação à folha. 

Como Agem os Psilídeos

Sendo animais sugadores de seiva, os psilídeos contaminados com a bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus propagam o HLB por todo o pomar de frutas cítricas durante as sucessivas picadas nas folhas e brotos.

Nos pomares de laranjas e de outras culturas de citros, os principais danos provocados pela infestação do psilídeo (Diaphorina citri)são os seguintes:

  • Transmissão e propagação da bactéria Candidatus Liberibacter spp, causadora da doença huanglongbing (HLB) ou ‘greening’
  • Comprometimento do desenvolvimento da planta (sintomas: folhas enroladas, brotos retorcidos, ramos secos e amarelados e outros)
  • Frutos assimétricos, com tamanho reduzido e maturação incompleta
  • Risco de superbrotação da planta (em casos de infestação em épocas de brotação)
  • Atração de populações de formigas (devido à excreção de um líquido açucarado pelo psilídeo)
  • Queda geral da produção agrícola (prejuízos físicos e financeiros)

Como as Bactérias Infestam os Psilídeos

O inseto psilídeo (Diaphorina citri) se contamina com a bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus quando se alimenta de plantas doentes.

E a propagação da bactéria, e do greening, se dá quando o psilídeo infectado a transmite para as árvores sadias.

Em seu site, a Fundecitrus explica que:

“A bactéria vive nas ‘veias’ das plantas (vasos do floema), por meio das quais ela se espalha rapidamente para todas as partes da árvore: raízes, ramos, folhas e frutos. Quando há sintomas nas folhas ou frutos da extremidade dos galhos, a bactéria já se espalhou para toda a planta, inclusive parte baixa do tronco e raízes”.

Sem medidas de monitoramento e controle do Diaphorina citri, a contaminação do patossistema se alastra com o grande número de plantas e insetos infectados.

Como Combater o Psilídeo

O monitoramento populacional do inseto Diaphorina citri é a estratégia mais eficiente para o controle desta praga agrícola.

A vigilância do inseto psilídeo em lavouras, por meio de armadilhas entomológicas, fornece subsídios que são essenciais para a tomada de decisão no que diz respeito ao enfrentamento da praga dos cítricos.

A partir das amostras e dados coletados nas plantações de citros, o produtor tem em mãos parâmetros consistentes que o ajudarão na escolha do melhor método de combate ao psilídeo, seja ele biológico, químico ou uma combinação entre os dois.

Inseticida para Psilídeo

A Fundecitrus recomenda que o controle químico do psilídeo, através de defensivos agrícolas, seja feito após o monitoramento de adultos e ninfas do Diaphorina citri, especialmente entre o final do outono e o final do verão (períodos de surtos vegetativos).

É imprescindível, porém, que o agrotóxico escolhido seja um produto incluído na ProteCitrus – Produtos para Proteção da Citricultura (anteriormente denominada Lista PIC), que relaciona os defensivos em conformidade com a legislação internacional.  

Controle Biológico Psilídeo

Uma das alternativas mais comuns de controle biológico do psilídeo é a introdução do parasitóide Tamarixia radiata.

A Tamarixia radiata é uma pequena vespa que é um inimigo natural do psilídeo dos citros.

“A Tamarixia radiata utiliza as ninfas do psilídeo para se reproduzir, matando-as no processo. A vespinha deposita seus ovos debaixo das ninfas, que servirão de alimento para as larvas quando elas crescerem – cada Tamarixia radiata pode eliminar até 500 psilídeos”, explica o site da Fundecitrus. 

A Fundecitrus, contudo, salienta que embora a soltura da Tamarixia não cause desequilíbrio ambiental deve ocorrer somente em locais onde não há controle químico, como pomares abandonados, chácaras e quintais com plantas de citros ou murtas, nas zonas rural e urbana.

Monitoramento com Cartela Amarela

O monitoramento populacional do inseto Diaphorina citri é a estratégia mais eficiente para o controle desta praga agrícola.
Técnica de Monitoramento.
O monitoramento populacional do inseto Diaphorina citri é a estratégia mais eficiente para o controle desta praga agrícola.

As armadilhas adesivas amarelas – Yellow Trap Coleagro – são a melhor tecnologia agrícola na área de monitoramento de pragas.

A Yellow Trap Coleagro oferece amostras precisas do nível de infestação da lavoura, garantindo diagnósticos mais seguros e indicando ações preventivas mais adequadas para cada situação.

A armadilha adesiva amarela de papel Coleagro é indicada para o monitoramento de diversos insetos alados que são atraídos pela cor amarela, entre eles a mosca-branca, pulgões, cigarrinha do milho, moscas-das-frutas e o psilídeo (Diaphorina citri).

Além de combater o greening, a Yellow Trap Coleagro (que possui tamanho de 30cm x 12cm) é a única armadilha com o selo internacional FSC – certificação florestal conferida pelo Forest Stewardship Council (FSC)  ou Conselho de Manejo Florestal.

Além da citricultura, a aplicação da Yellow Trap é recomendada em áreas de cultivos, horticultura, hortifrutis, reflorestamento e de cana-de-açúcar.

Saiba mais: https://www.coleagro.com.br/yellow-trap-armadilha-adesiva/

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Coleagro

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