A mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans) é uma praga rural que, nas últimas décadas, se expandiu pelo Brasil e ganhou maior relevância no agronegócio. 

Sua propagação, a partir dos anos 2000, em fazendas pecuaristas e usinas de cana-de-açúcar já provocou inúmeros surtos e prejuízos em diversas regiões do país, com predominância nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 

Diferentemente da mosca comum, a mosca Stomoxys calcitrans é um inseto hematófogo, isto é, que ataca rebanhos bovinos, equinos, caprinos, suínos, ovinos e aves.

Além de causar danos financeiros a produtores de gado e cana-de-açúcar, a incômoda presença da mosca-do-estábulo em áreas de confinamento compromete a sanidade ambiental e ainda provoca o estresse e o sofrimento físico do rebanho. 

Atualmente, ferramentas de monitoramento e controle massivo da mosca-do-estábulo são as melhores opções para produtores de gado e gestores de usinas realizarem o controle preventivo deste inseto parasita.

Surtos de mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) em diferentes regiões do País têm tirado o sossego dos animais e o sono dos produtores
Surtos de mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) em diferentes regiões do País têm tirado o sossego dos animais e o sono dos produtores

Sanidade Ambiental

A infestação da mosca Stomoxys calcitrans compromete seriamente a sanidade ambiental de áreas de confinamento de gado. 

A perigosa proliferação da Stomoxys calcitrans é causada por um conjunto de fatores como, por exemplo, aspectos climáticos (excesso de chuvas), o manejo inadequado de culturas e seus resíduos, a falta de higiene, a oferta abundante de substratos orgânicos (a vinhaça, subproduto da cana-de-açúcar) e a resiliência da mosca-do-estábulo a determinados inseticidas. 

Os estragos causados pela mosca-do-estábulo –  muscídeo picador que se alimenta de sangue – incluem a queda da produtividade pecuarista, o desconforto e sofrimento aos animais e a transmissão de doenças (para o gado e seres humanos). 

Entre os animais, as principais patologias associadas à mosca-dos estábulo são:

  1. Anemia infecciosa em equinos (AIE)
  2. Doença do carrapato
  3. Habronemose gástrica (nematoide Habronema microstoma)
  4. Habronemose cutânea (Habronema microstoma)
  5. Carbúnculos 
  6. Mal das cadeiras (causado pelo protozoário Trypanosoma evansi)

Currais e pastos infestados por moscas-do-estábulo costumam apresentar animais com sintomas como: 

  •  animais agitados e constantemente irritados
  • existência de feridas (acesso livre para infecções e doenças causadas por vários vetores)
  • comportamentos incomuns (exemplo: aglomeração e esfregação coletiva para espantar as moscas)
  • falta de apetite
  • perda de peso
  • comprometimento do desenvolvimento animal (especialmente os novilhos) 
  • registro de óbitos

Para evitar a praga agrícola, o manual de Boas Práticas para Controle da Mosca-dos-Estábulos, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), recomenda medidas preventivas como a higiene contínua das áreas de criação, o manejo adequado dos resíduos orgânicos e o controle massivo de moscas por meio de armadilhas com cola entomológica ou inseticidas.

Bem-estar Animal

Durante o século XX, foram elaboradas diferentes definições teóricas sobre o conceito “bem-estar animal”.

Algumas se concentraram nas boas condições físicas do animal e sua longevidade, outras sobre a relação sadia do animal com o meio ambiente, seus comportamentos e até sua saúde mental. 

Desde 1968, porém, o principal documento universal que fornece as recomendações gerais e instruções para o bem-estar animal é o Código Sanitário para Animais Terrestres, da Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE).

No Brasil, o documento internacional também serve como referência para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no que diz respeito às boas práticas e ao bem-estar animal, regras para o comércio de animais e produtos de origem animal, diretrizes sobre a prevenção e o controle das principais doenças relacionadas a inúmeros grupos de animais.

O Capítulo 7 do Código Sanitário para Animais Terrestres traz a seguinte definição para bem-estar animal:

“Bem-estar animal indica como um animal está lidando com as condições em que vive. Um animal está em bom estado de bem-estar (quando indicado por evidência científica) se estiver saudável, confortável, bem nutrido, seguro, for capaz de expressar seu comportamento inato, e se não está sofrendo com estados desagradáveis, tais como dor, medo e angústia.

Bem-estar animal requer prevenção de doenças e tratamento veterinário apropriados, abrigo, manejo e nutrição apropriados, manipulação e abate ou sacrifício humanitários. Bem-estar animal refere-se ao estado do animal, o tratamento que o animal recebe é coberto por outros termos, tais como cuidado animal, criação e tratamento humanitário.” 

Conforto Animal

O conforto animal, ou seu bem-estar, é orientado por uma série de princípios listados no Capítulo 7 do Código Sanitário para Animais Terrestres, da OIE.

Ali estão incluídas, por exemplo, as chamadas “5 liberdades”, que são os direitos de bem-estar e conforto animal reconhecidos internacionalmente, que foram formalizados em 1979 pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC). 

As 5 liberdades animais são: 

  1. Liberdade de fome ou sede pelo fácil acesso a água fresca e uma dieta para manter plena saúde e vigor
  2. Liberdade de desconforto, proporcionando um ambiente adequado, incluindo abrigo e uma área de descanso confortável
  3. Liberdade de dor, lesão ou doença por prevenção ou diagnóstico rápido e tratamento
  4. Liberdade para expressar comportamento normal, fornecendo espaço suficiente, instalações adequadas e companhia da própria espécie do animal
  5. Liberdade de medo e angústia, garantindo condições e tratamento que evitem o sofrimento mental

O mesmo capítulo ainda enumera os princípios gerais para o bem-estar dos animais em sistemas de produção. A saber: 

1. Seleção genética deverá sempre levar em conta a saúde e bem-estar dos animais

2. Os animais escolhidos para introdução em novos ambientes devem ser adaptados ao clima local e capazes de se adaptar a doenças locais, parasitas e nutrição

3. O ambiente físico, incluindo o substrato (superfície de caminhada, superfície de repouso, etc.), deve ser adequado às espécies, de modo a minimizar o risco de lesões e transmissão de doenças ou parasitas aos animais

4. O ambiente físico deve permitir um descanso confortável, movimentação segura e confortável, incluindo mudanças posturais normais, e a oportunidade para realizar tipos de comportamentos naturais que os animais são motivados a realizar

5. Agrupamento social de animais deve ser gerenciado para permitir comportamento social positivo e minimizar lesões, angústia e medo crônico

6. Para animais alojados, a qualidade do ar, a temperatura e a umidade devem suportar uma boa saúde animal e não serem aversivos. Onde condições extremas ocorrem, os

animais não devem ser impedidos de usar seus métodos naturais de regulação térmica

7. Os animais devem ter acesso à ração e água suficientes, adequados à idade e às necessidades dos animais, para manter a saúde e a produtividade normais e para evitar

a fome prolongada, a sede, a desnutrição ou a desidratação

8. Doenças e parasitas devem ser prevenidos e controlados, tanto quanto possível, por

meio de boas práticas de manejo. Animais com sérios problemas de saúde devem ser isolados e tratados prontamente ou sacrificados humanamente se o tratamento não for viável ou a recuperação for improvável

9. Quando procedimentos dolorosos não puderem ser evitados, a dor resultante deve ser controlada na medida em que os métodos disponíveis o permitirem

10. O manuseio de animais deve promover uma relação positiva entre humanos e animais e não deve causar ferimentos, pânico, medo duradouro ou estresse evitável

11. Proprietários e manipuladores devem ter habilidade e conhecimento suficientes para garantir que os animais sejam tratados de acordo com estes princípios

Fonte: Código Sanitário para Animais Terrestres (OIE)

Controle e Monitoramento da mosca-do-estábulo

A Coleagro – companhia situada no município de Mombuca (SP) – é especializada no desenvolvimento de soluções e tecnologias de monitoramento e controle massivo de pragas agrícolas.

A empresa possui uma linha de produtos que auxilia o produtor rural em ações de vigilância e manejo da Stomoxys calcitrans, assegurando assim a saúde e o bem-estar dos rebanhos.

Yellow Glue

Yellow Glue é uma cola Amarela líquida pronta para uso, indicada para o preparo de armadilhas adesivas de grande porte para monitoramento e captura massiva de insetos voadores que são pragas no Agronegócio.

O produto já tem a cor amarela. É uma ótima ferramenta para redução populacional dos insetos sem o uso de agroquímicos.

Yellow Trap para controle da Mosca-dos-Estábulos (Stomoxys calcitrans). 
Yellow Glue é uma cola Amarela líquida pronta para uso, indicada para o preparo de armadilhas adesivas de grande porte para monitoramento e captura massiva de insetos voadores que são pragas no Agronegócio.
Yellow Glue é uma cola Amarela líquida pronta para uso, indicada para o preparo de armadilhas adesivas de grande porte para monitoramento e captura massiva de Mosca-dos-Estábulos (Stomoxys calcitrans) e outros insetos voadores que são pragas no Agronegócio.

Blue Glue

A Blue Glue é uma cola entomológica para ser utilizada no preparo de armadilhas adesivas na cor azul, que atrai a mosca-do-estábulo. Uma ferramenta de monitoramento e também de controle.

Atóxica e não inflamável, a Blue Glue não oferece riscos à saúde e bem-estar dos diferentes tipos de gado. 

O produto se enquadra nas diretrizes da Resolução SAA – 38, de 3 de julho de  2017, da Secretaria de Abastecimento e Agricultura do Governo do Estado de São Paulo, que criou o Programa de Controle e Prevenção do Surto da mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans).

Blue Glue é uma cola azul líquida pronta para uso, indicada para o preparo de armadilhas adesivas de grande porte para monitoramento e captura massiva de Mosca-dos-Estábulos (Stomoxys calcitrans) e outros insetos voadores que são pragas no Agronegócio.
Blue Glue é uma cola azul líquida pronta para uso, indicada para o preparo de armadilhas adesivas de grande porte para monitoramento e captura massiva de Mosca-dos-Estábulos (Stomoxys calcitrans) e outros insetos voadores que são pragas no Agronegócio.

Reflexive Trap

Para o monitoramento populacional da mosca-do-estábulo, a Coleagro possui a Reflexive Trap, armadilha adesiva que reflete luz solar e atrai os insetos-praga.

É indicada para a captura da mosca-do-estábulo em currais e usinas sucroenergéticas, mas também em granjas, áreas de cultivo de abacaxi, indústrias e áreas residenciais.

Reflexive Trap Armadilha Adesiva Armadilha Adesiva Reflexiva de cola para o monitoramento populacional das Moscas do Estábulo (Stomoxys calcitrans). O dispositivo reflete a luz solar que atrai as moscas que ficam presas na superfície adesiva. Estratégia alternativa para o monitoramento populacional em áreas sensíveis de infestação.
Reflexive Trap Armadilha Adesiva Armadilha Adesiva Reflexiva de cola para o monitoramento populacional das Moscas do Estábulo (Stomoxys calcitrans). O dispositivo reflete a luz solar que atrai as moscas que ficam presas na superfície adesiva. Estratégia alternativa para o monitoramento populacional em áreas sensíveis de infestação.

Fly Trapper

A Fly Trapper é um equipamento sustentável de captura de moscas, pois não possui princípio ativo em sua formulação (atóxico). Seu elemento atrativo é o odor que a isca exala. 

A armadilha é formada por um recipiente plástico reutilizável, fechado e equipado com aberturas cônicas “one way“, que permitem a entrada das moscas, sem permitir a sua saída.

Sustentável e eficiente, a Fly Trapper garante a redução populacional de até 90% de moscas domésticas e Mosca-varejeira, na medida em que interrompe o ciclo reprodutivo da praga.

Fly Trapper Armadilha para manejo de Moscas A Armadilha Fly Trapper é composta de um recipiente de plástico reutilizável, fechado e equipado com aberturas cônicas "one way", que permitem a entrada das moscas, sem permitir a sua saída. Um sistema de manejo de moscas sustentável, que não possui nenhum tipo de princípio ativo em sua formulação, sendo sua atratividade, apenas o odor que a isca exala.
Fly Trapper Armadilha para manejo de Moscas. Um sistema de manejo de moscas sustentável, que não possui nenhum tipo de princípio ativo em sua formulação, sendo sua atratividade, apenas o odor que a isca exala.

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