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O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma estratégia fundamental para garantir a proteção fitossanitária, a produtividade e o fomento da sustentabilidade nas lavouras do Brasil.
De modo geral, o MIP envolve um pacote de ações e procedimentos (corretivos e/ou preventivos) voltados para o combate de pragas e doenças nas plantações, tendo como foco a sustentabilidade e a mitigação dos impactos ambientais.
A eficaz, complexa e abrangente técnica engloba aspectos como a análise minuciosa do cenário (área de plantio), do nível de infestação, a identificação exata do tipo de praga e o ordenamento da adoção de métodos para o controle de pragas diversas – partindo dos controles mecânicos, biológicos, físicos e até a adoção de pesticidas.
Em suma, o objetivo do Manejo Integrado de Pragas é assegurar a blindagem e a produtividade da safra, de forma ecológica mas também rentável ao agricultor.
Dessa forma, um dos procedimentos indispensáveis para o sucesso do MIP é a etapa de monitoramento das pragas agrícolas.
A vigilância é crucial para a identificação da praga e a tomada de decisão do produtor, isto é, a escolha do(s) método(s) necessário(s) para a erradicação dos insetos e outros animais que provocam prejuízos às colheitas.
Hoje, ferramentas como cartelas amarela, armadilha para mosca, armadilhas adesivas e colas entomológicas (para aplicação em superfícies como painéis e outras superfícies) são itens indispensáveis para o êxito do Manejo Integrado de Pragas (MIP), pois fornecem indicadores precisos para o processo decisório.
Quais os métodos de controle de praga do MIP?
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) pode utilizar somente um método de controle ou então articular, simultaneamente ou progressivamente, várias estratégias. Cada caso vai exigir uma solução.
Na verdade, a escolha exata do plano de controle de pragas a ser implantado depende de uma série de fatores como:
- grau de infestação
- espécie da cultura
- condições climáticas
- tipo de solo, bioma
- aspectos econômicos
- e outros parâmetros diversos
Basicamente, os principais métodos utilizados pelo MIP são os seguintes:
Controle cultural
Engloba ações preventivas e permanentes como a rotação de culturas, podas, técnicas de irrigação, a escolha do período ideal para o plantio/adubação e a colheita, eliminação de resíduos da cultura anterior e outras medidas.
Controle biológico
Introdução de inimigos naturais – como outros insetos, bactérias e fungos – para o combate de pragas agrícolas predominantes na lavoura.
Controle comportamental
Envolve a utilização de feromônios para atrair insetos e outras pragas agrícolas (evitando o acasalamento das pragas), assim como a instalação de armadilhas luminosas e cartelas adesivas também visando o controle populacional.
Controle genético
Mais incomum, esta técnica agrícola de controle populacional de pragas que é realizada por meio de manipulação de genomas. Por exemplo, a liberação de insetos geneticamente modificados e estéreis, para afetar e reduzir a capacidade reprodutiva das pragas.
Controle químico
Aplicação de inseticidas seletivos, ou seja, agrotóxicos defensivos que atacam somente uma determinada praga ou doença, sem prejudicar agentes polinizadores e inimigos naturais da praga.
Controle varietal
Cultivo de plantações mais resistentes geradas por meio de melhoramentos genéticos. Exemplo disso são as mudas transgênicas que possuem a tecnologia Bt (proteínas inseticidas), que atribui às plantas maior resiliência aos insetos-praga.
Quais são as 3 etapas do manejo integrado de pragas?
Basicamente, a implementação do Manejo Integrado de Pragas (MIP) ocorre em três etapas principais.
A primeira é a análise do agroecossistema, na qual, por meio de amostras e tecnologias de monitoramento como cartelas e armadilhas adesivas, é possível quantificar a população de pragas e o nível de dano produzido numa determinada cultura.
A etapa seguinte é a tomada de decisão. Com base nos indicadores quantitativos e qualitativos (gerados por ferramentas de monitoramento como cartelas adesivas e armadilhas adesivas), o produtor então analisa as opções de controle da praga mais convenientes, considerando fatores econômicos, ecológicos e projeções de crescimento da população da praga em questão.
Por fim, acontece a escolha de um ou mais métodos indicados para o tratamento da cultura infestada. Por exemplo, a adoção integrada de métodos químicos e varietais.
Quais ferramentas podem ser empregadas no MIP?
Por se tratar de uma estratégia agrícola holística, ou seja, não reducionista, a implantação do MIP depende de várias ferramentas e soluções especialmente desenvolvidas para o setor do agronegócio.
Essas ferramentas são necessárias para a implantação dos diferentes métodos de controle de pragas.
Alguns exemplos:
- introdução de inimigos naturais da praga
- aplicação de defensivos agrícolas (inseticidas seletivos)
- soltura de insetos geneticamente modificados (estéreis)
- plantio de mudas transgênicas mais resistentes ao ataque de pragas (tecnologia Bt)
- controles de temperatura e umidade
- instalação de barreiras físicas
- recolhimento manual de ovos e lagartas
- instalação de painéis adesivos (para captura massiva)
- colocação de armadilhas adesivas em pontos estratégicos da plantação (para monitoramento da praga)
Quais os tipos de armadilha?
Existem diferentes tipos de armadilha para a captura de pragas agrícolas.
Mas, no geral, elas se dividem em três grandes categorias: armadilhas luminosas, com feromônios e adesivas.
As armadilhas luminosas atraem e capturam insetos-pragas agrícolas como moscas, mariposas, besouros, cigarrinhas, gafanhotos e outros por meio da luz.
Por sua vez, as armadilhas carregadas com feromônios funcionam como atrativos sexuais, na medida em que dispersam odores que atraem os indivíduos machos da praga, facilitando assim a captura de grandes populações de insetos e a redução das populações de pragas.
Já as armadilhas adesivas são indicadas para o monitoramento e captura massiva de insetos voadores. As cartelas colantes e painéis preparados com cola entomológica, que são dispostos em locais estratégicos da lavoura, são bons exemplos desse tipo de armadilha.
Coleagro: soluções de apoio ao MIP
A Coleagro é uma empresa brasileira especializada em soluções de monitoramento e controle massivo de pragas agrícolas.
A companhia desenvolve e fabrica tecnologias imprescindíveis nos processos de implantação de Manejo Integrado de Pragas (MIP) ou no gerenciamento cotidiano de diferentes culturas.
As soluções Coleagro podem ser empregadas em diferentes plantações, tanto no monitoramento quanto no controle massivo de inúmeras pragas.
Exemplos:
Cana-de-açúcar
Principal praga → broca-da-cana (Diatraea saccharalis)
Produtos → Armadilha Eco Trap – Armadilha Delta de Papel e Armadilha Adesiva Delta Plástica (indicadas para o monitoramento, podem ser utilizadas com feromônio ou outra estratégia de atratividade)
Soluções:
Milho
Principal praga → cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Produto → Armadilha Adesiva Yellow Trap (monitoramento da cigarrinha-do-milho e outros insetos agrícolas)
Hortaliças e Fruticultura
Principais pragas → traça-do-tomateiro (Tuta absoluta), moscas-das-frutas e outros insetos voadores
Produtos → Cola Entomológica Amarela Yellow Glue (para o preparo de armadilhas de grande porte, para o monitoramento e a captura massiva) e Armadilha Adesiva Yellow Trap
Citricultura
Principal praga → psilídeo dos citros (Diaphorina citri)
Produto → Armadilha Adesiva Yellow Trap (monitoramento de diversas pragas que atacam as lavouras de cítricos)
Coleagro
Monitoramento de Insetos Agrícolas