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A implantação de boas práticas de controle da mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans) é fundamental para assegurar a proteção sanitária e a produtividade de unidades pecuaristas e usinas sucroalcooleiras.
Em face do grande número de surtos de infestação da praga, especialmente nesses dois ambientes do agronegócio, o manejo integrado da mosca-do-estábulo mostrou-se a mais eficaz estratégia no enfrentamento deste problema.
Nas fazendas de gado e usinas de cana-de-açúcar do Brasil, o manejo integrado da Stomoxys calcitrans envolve uma série de ações preventivas e corretivas.
Engloba procedimentos como, por exemplo, o manejo adequado de resíduos orgânicos, a adaptação e/ou reparo de determinadas estruturas físicas, o preparo correto do solo, a aplicação preventiva e controlada de larvicida e a melhoria das condições sanitárias.
Mas simultaneamente à implantação dessas e outras estratégias, também é imprescindível o monitoramento da mosca-do-estábulo com o uso de armadilhas especiais, que fornecem dados sobre a variação populacional da praga e, assim, amparam o produtor rural na tomada de decisão segura.
Usinas e fazendas mais vulneráveis
Devido às condições favoráveis de alimentação e reprodução da Stomoxys calcitrans, as áreas de confinamento de gado e as usinas (fabricação de álcool e açúcar) são o principal habitat dessa praga rural.
Consequentemente, são os negócios que mais têm amargado perdas, prejuízos econômicos e transtornos por causa da infestação da mosca-do-estábulo. Isso vale especialmente para as usinas e fazendas instaladas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Cabe observar que a mosca-do-estábulo é um inseto picador hematófogo (se alimenta de sangue), que provoca perda de peso, falta de apetite, estresse, problemas de reprodução e o sofrimento dos animais, podendo inclusive causar óbitos em casos de pastos com infestação grave.
Mas essa praga agrícola também transmite doenças (aos animais e seres humanos) como anemia infecciosa em equinos (AIE), doença do carrapato, habronemose cutânea, carbúnculos e o Mal das Cadeiras (causado pelo protozoário Trypanosoma evansi).
E do ponto de vista econômico, pastos infestados por Stomoxys calcitrans podem provocar a redução do peso do gado em até 30% e a redução de 60% da produção leiteira
Boas práticas em fazendas de gado de leite e corte
Nas fazendas de produção de rebanhos bovinos, equinos, caprinos, suínos, ovinos e aves, a principal medida de enfrentamento da mosca é o contínuo manejo sanitário dos espaços.
Principalmente a eliminação de focos de restos de alimentos, urina, fezes e outros resíduos orgânicos que são fatores propícios para a proliferação das moscas.
Outra medida também essencial, e vinculada à higienização, é a destinação adequada desse material orgânico retirado de currais, cochos, granjas e outras instalações.
Algumas dessas alternativas são a compostagem e a cobertura desses resíduos com lonas, ações que impedem a proliferação da praga hematófoga.
Concomitantemente a essas e outras medidas preventivas e corretivas, é importante o monitoramento e o controle populacional da mosca-do-estábulo por meio de produtos como a Armadilha Adesiva Reflexive Trap e a Cola Entomológica Blue Glue.
Boas práticas em usinas de cana-de-açúcar
As usinas de processamento de cana (produção de álcool e açúcar) se tornaram grandes pontos de atração da mosca-dos-estábulo.
A razão dessa preferência é a enorme quantidade de matéria orgânica decorrente do processo fabril, especialmente os subprodutos conhecidos como vinhaça e torta de filtro, que são resíduos altamente atrativos para as moscas.
Para prevenir a presença e proliferação das moscas nas usinas, é recomendável ações como o manejo adequado das leiras de torta de filtro, evitar a fertirrigação com vinhaça nos dias de chuva e observar se a rede distribuidora de vinhaça possui vazamentos (para evitar a formação de poças que podem atrair os insetos), além de impermeabilizar os reservatórios de vinhaça.
Armadilhas adesivas
O monitoramento da mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans) é uma das principais estratégias relacionadas nos planos de manejo integrado desta praga agrícola, cada vez mais ameaçadora às lavouras brasileiras.
A Coleagro é uma companhia brasileira que investe esforços, ‘know how’ e tecnologia no desenvolvimento de soluções para o monitoramento de pragas das lavouras, áreas de cultivo protegido, de áreas de confinamento de rebanhos, currais, granja e outras instalações.
A empresa possui uma linha de produtos inovadores, eficazes e sustentáveis que são ferramentas indispensáveis para a vigilância das mais variadas pragas no campo e a tomada de decisão do produtor rural (escolha de método de controle, dosagem de pesticidas etc).
Para o controle e o monitoramento da mosca-do-estábulo, a Coleagro desenvolve dois produtos em especial:
1. Reflexive Trap
Armadilha reflexiva de cola que atrai a mosca-do-estábulo, que fica presa na superfície aderente do produto. É uma tecnologia sustentável, atóxica e não inflamável, de alta pegajosidade e resistência às condições climáticas, sendo ideal para o controle massivo de indivíduos da Stomoxys calcitrans.
2. Blue Glue
Cola entomológica de cor azul, atrativa, atóxica e não inflamável, recomendada para o preparo de armadilhas adesivas. Produto em conformidade com a Resolução SAA – 38, de 3 de julho de 2017, da Secretaria de Abastecimento e Agricultura do Governo do Estado de São Paulo, que criou o Programa de Controle e Prevenção do Surto da mosca-dos-estábulos.
Conheça também outros produtos do catálogo Coleagro voltados para o monitoramento e controle populacional de pragas, garantindo assim a fitossanidade, a integridade estrutural da lavoura, a segurança de pastos e currais, o bem-estar animal e a produtividade do seu negócio.
Atendimento Coleagro
Monitoramento de Insetos Agrícolas
fontes:
Embrapa: Artigo – Mosca-dos-estábulos: Um grande desafio a ser vencido
Embrapa e Volare: Boas Práticas Para Controle Da Mosca-dos-estábulos – Propriedades Pecuárias