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A mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans) é, atualmente, um dos principais problemas que afetam a biossegurança e a produtividade do setor pecuarista.
Os crescentes surtos deste inseto, um parasita hematófogo, têm prejudicado seriamente a saúde dos rebanhos confinados e colocado em risco as condições sanitárias de unidades criadoras de gado de várias regiões do país.

Some-se a isso severas perdas financeiras e prejuízos à qualidade final de produtos como o leite, laticínios e a proteína animal (carne).
Vale destacar que, no Brasil, a proliferação da mosca-do-estábulo está geralmente associada ao excesso de resíduos/subprodutos da cana-de-açúcar, especialmente a vinhaça – matéria orgânica que oferece condições favoráveis à procriação da Mosca do Estábulo.
Em busca de soluções efetivas, pesquisadores e produtores testam diariamente alternativas e métodos para o enfrentamento da mosca-do-estábulo nas fazendas brasileiras.
Hoje, uma das estratégias que entrega resultados positivos no controle da mosca-do-estábulo (monitoramento e controle populacional) envolve a utilização integrada de armadilhas reflexivas e softwares que produzem mapas de calor com os principais focos de infestação da praga.
Tecnologias Integradas Contra a Mosca-do-Estábulo
Uma matéria publicada recentemente no portal e na revista DBO – Informação e Negócios da Pecuária abordou o preocupante tema e listou tecnologias que, atualmente, estão sendo empregadas com êxito no campo para prevenir surtos da mosca-do-estábulo.
A reportagem – embasada por falas de um pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Paulo Henrique Duarte Cançado e Taciany Ferreira bióloga responsável na Volare Consultoria Ambiental – observa que a praga também ocorre em outras parte do mundo e que mais de 30 substratos podem ser criadouros da Mosca-dos-Estábulos.
No Brasil, porém, os subprodutos da cana-de-açúcar respondem pela maioria dos casos de infestação. Como o país possui extensas áreas de cultivo de cana, “a proliferação do inseto é exponencial”, frisa a reportagem.

Por se alimentarem de sangue, as moscas Stomoxys calcitrans gestadas nas instalações das usinas de açúcar e álcool geralmente voam para as fazendas pecuaristas vizinhas em busca deste nutriente.
A mosca-do-estábulo é um muscídio picador que ataca rebanhos bovinos, equinos, caprinos, suínos, ovinos e aves.
Assim, os estábulos situados em propriedades no entorno de usinas são o principal alvo dessa migração, correspondendo à maioria dos casos de infestação da desta praga agrícola.
Outro agravante associado ao alastramento da mosca é a sua capacidade de resiliência e adaptabilidade em relação às novas formas de manejo da praga.
Por isso, segundo a Embrapa, “o acompanhamento da flutuação populacional” é a melhor estratégia para combater a mosca-do-estábulo.
E para essa vigilância preventiva do inseto, a matéria da revista DBO destaca a eficiência de uma tecnologia baseada em “mapas de calor”, criada pela bióloga Taciany Ferreira.
O sistema de monitoramento consiste na instalação de armadilhas reflexivas, que fornecem quatro níveis de infestação (baixo, alerta, ato e crítico), e na posterior tabulação desses dados em um software, que gera mapas de calor de acordo com a presença da mosca em determinadas áreas.
A combinação dessas duas ferramentas (armadilhas reflexivas + software) permite a identificação de áreas de infestação, análises e comparações populacionais, e a otimização do manejo da vinhaça nas usinas canavieiras com o objetivo de frear a proliferação do inseto.
Também fornece indicadores para a tomada de decisão segura e mais sustentável. Isto é, para a adoção de estratégias globais ou localizadas visando o combate da praga como, por exemplo, a aplicação de larvicidas em áreas com focos de infestação ou a instalação de armadilhas com colas entomológicas para o controle massivo da mosca-do-estábulo.
Saiba mais: confira o artigo “Nova tecnologia melhora prevenção de surtos da mosca-dos-estábulos” (página 64) na edição da revista DBO – Informação e Negócios da Pecuária (dezembro/2022), que contém na íntegra a matéria citada.
Monitoramento e Controle Massivo da Mosca-dos-Estábulos
As soluções Coleagro de monitoramento e controle massivo da mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans) são imprescindíveis para a administração segura e eficaz de áreas de confinamento de rebanhos.
Para produtores, técnicos e gestores pecuaristas envolvidos com o manejo de animais, a Coleagro possui dois produtos indicados exclusivamente para a vigilância e/ou controle populacional da mosca-do-estábulo.
Esses produtos são a Armadilha Adesiva Reflexive Trap e a Cola Entomológica Blue Glue.


Armadilha Adesiva Reflexive Trap

Esta armadilha reflexiva de cola, fabricada pela Coleagro, é ideal para o monitoramento da mosca-do-estábulo.As moscas são atraídas pelo reflexo da luz solar e, em seguida, ficam presas à superfície colante do produto.
A utilização da Reflexive Trap como ferramenta de monitoramento da mosca-do-estábulo é recomendada em:
- Currais
- Fazendas
- Granjas
- Usinas sucroenergéticas
- Regiões de cultivo de abacaxi
- Indústrias
- Áreas residenciais
Blue Glue: Cola Entomológica Azul

A Coleagro desenvolveu a cola entomológica Blue Glue para duas ações: o monitoramento e o controle massivo da Stomoxys calcitrans.
A Blue Glue é uma cola atóxica e não inflamável, de alta pegajosidade e resistência às condições climáticas, especialmente fabricada para a aplicação em superfícies e painéis utilizados como armadilhas adesivas.
Principais indicações: áreas de criação de animais de corte e/ou produtoras de leite, usinas sucroenergéticas e áreas de culturas de hortifrutigranjeiros e flores, infestadas por insetos tripes (Thysanoptera).

Coleagro
Monitoramento de Insetos Agrícolas