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Uma das soluções agrícolas mais indicadas para o monitoramento de milharais, tendo em vista o enfrentamento de pragas, é a armadilha o monitoramento da cigarrinha-do-milho.
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, cereal que é um dos itens agrícolas essenciais para a garantia da segurança alimentar global. Dessa forma, o controle da cigarrinha e de outras pragas do milho é uma prioridade neste segmento do agronegócio.
Isto é, a vigilância deste inseto em áreas plantadas precisa ser contínua, moderna e eficaz.
A armadilha adesiva amarela (Yellow Trap) é uma ferramenta agrícola indispensável para mensurar os níveis de infestação da lavoura e, assim, fornecer subsídios para a estratégia de remediação (química, biológica ou integrada).
Riscos da Infestação do Dalbulus maidis
A presença da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) em áreas de plantio é um dos grandes desafios de produtores, agrônomos e técnicos envolvidos com a safra do cereal.
O principal risco associado a esta praga agrícola é a transmissão de doenças como os enfezamentos (pálido e vermelho) e a risca do milho. Isso se dá porque a cigarrinha é o vetor de agentes causadores dessas doenças (vírus e molicutes como espiroplasma e fitoplasma).
Sem medidas de contenção, as cigarrinhas contaminadas com essas três doenças provocam impactos negativos na estrutura do vegetal, na safra e na rentabilidade da lavoura.
Em outras palavras, a invasão populacional do Dalbulus maidis causaproblemas fitossanitários e prejuízos financeiros. E dependendo do grau de infestação, o milharal pode ser totalmente devastado.
A título de curiosidade, um programa de monitoramento da cigarrinha-do-milho denominado Esquadrão de Combate à Cigarrinha – criado pela Bayer para auxiliar o produtor no manejo da praga – constatou a presença da praga em 85% das 3.171 armadilhas instaladas em lavouras de 377 cidades brasileiras.
O programa de monitoramento – viabilizado por meio de uma parceria com a agtech SIMA – foi implantado em milharais dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás. Os dois últimos Estados registraram as maiores populações de cigarrinha-do-milho.
O Que Controla a Cigarrinha no Milho?
O manejo da cigarrinha-do-milho não é uma tarefa simples, isolada e de resultados imediatos.
A melhor opção, segundo especialistas na gestão da praga-inseto, é a adoção de uma estratégia multidisciplinar para monitorar – de forma consistente e global – a prevalência da cigarrinha e seus patógenos associados em milharais.
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) permite o controle sustentável das plantações. Ou seja, a área agricultável é monitorada e gerida tendo em vista a otimização da qualidade do milho, da performance ambiental e da rentabilidade.
Como Fazer o Controle da Cigarrinha-do-Milho?
Os métodos mais utilizados para o enfrentamento do inseto Dalbulus maidis geralmente envolvem o controle cultural, controle químico (aplicação de pesticidas) e o controle biológico.
Mas de maneira geral, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) recomenda aos produtores 10 boas práticas para o manejo da cigarrinha-do-milho:
- Manter as lavouras limpas (fazer dessecação com herbicidas) e eliminar com antecedência as plantas hospedeiras (milho tiguera) na área, nas margens de estradas, em lotes vagos e em canteiros
- Não semear milho ao lado de lavouras com plantas adultas que apresentem sintomas de enfezamentos e/ou da virose da risca. Quanto mais plantas adultas doentes houver na lavoura adulta, maior será a população de cigarrinhas infectantes e mais plântulas da nova lavoura de milho serão infectadas
- Sincronizar o período de semeadura do milho na região. A determinação de uma janela de 20-30 dias para semeadura evita que as lavouras da região tenham idades diferentes e as plantas mais velhas sirvam de fonte de inóculo para as plantas mais jovens
- Escolher híbridos de milho com maior tolerância genética aos enfezamentos. Utilizar a ferramenta de posicionamento de híbridos (abertura e fechamento de plantio) para diversificar e minimizar o problema de acordo com a característica de cada material associado com o pico populacional da praga e risco com os enfezamentos
- Utilizar sementes certificadas e tratadas profissionalmente com inseticidas (registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), pois possuem qualidade superior e ajudam a controlar a população de cigarrinhas desde a germinação até o estabelecimento da lavoura de milho
- Monitorar a presença da cigarrinha-do-milho no início do desenvolvimento da lavoura, principalmente nos estádios de VE – V8 e aplicar inseticidas químicos e/ou biológicos nesse período, seguindo as recomendações técnicas de cada produto, com o objetivo de reduzir ao máximo a população de cigarrinhas e consequentemente dos enfezamentos utilizando a ferramenta de monitoramento: Armadilha Adesiva Yellow Trap
- Usar apenas inseticidas registrados para controle da cigarrinha, respeitar a dose recomendada e rotacionar os modos de ação dos inseticidas (MoA) para evitar o desenvolvimento de resistência
- Planejar a colheita e usar máquinas bem reguladas para evitar perdas, não deixando grãos, espigas e fileiras remanescentes na lavoura
- Transportar o milho colhido em caminhões apropriados, evitando a dispersão de grãos pelas estradas
- Fazer rotação de cultivos, evite o plantio de milho sobre milho e o plantio de gramíneas na sequência
Fonte: Guia de Boas Práticas para o Manejo dos Enfezamentos e da Cigarrinha-do-milho (Embrapa e CropLife Brasil)
Como instalar armadilha para cigarrinha?
As cartelas amarelas (Yellow Trap Coleagro) são ferramentas muito eficazes na tarefa de monitoramento de pragas agrícolas, entre elas a cigarrinha-do-milho.
De pronto uso a cartela amarela Yellow Trap, é uma ferramenta com adesivo, alta resistência as intempéries climáticas e alta pegajosidade.
É uma solução agrícola ideal para a coleta de dados no campo, análise de níveis de infectividade, tomada de decisão e implantação de métodos de Manejo Integrado de Pragas (MIP).
Uso recomendado da Yellow Trap Coleagro:
- Instalar no período de 1 a 2 meses antes da cultura
- Colocar uma armadilha a 50 metros aproximadamente na borda da plantação
- Posicionar a cerca de 20 cm ou 30 cm sobre a superfície vegetal em estacas
- Trocar as cartelas semanalmente ou a cada três dias
- Até o estádio V8 do milho (8 folhas), posicionar as cartelas amarelas adesivas sobre as plantas
Ferramenta ideal para análise
Saiba mais: Yellow Trap Coleagro
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Coleagro
Monitoramento de Insetos Agrícolas