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Progressivamente, e em escala global, o bem-estar animal está se tornando um dos temas prioritários e estratégicos no setor da agroindústria.
Em empresas competitivas, sustentáveis e com diretrizes éticas consolidadas, as boas práticas de produção animal são reconhecidas e administradas com máxima relevância.
Além da saúde e conforto dos rebanhos, essas companhias têm ciência de que o manejo adequado dos animais causa reflexos diretos na qualidade dos produtos, produtividade, imagem institucional e rentabilidade do negócio.
Naturalmente, o assunto é de total interesse dos produtores pecuaristas, cada vez mais preocupados com a proteção, bem-estar dos animais e boas condições sanitárias de seus rebanhos de bovinos (corte e leiteiros), equinos, suínos, caprinos e ovinos.
Cabe destacar que um dos fatores associados ao bem-estar animal é a redução populacional de pragas, que geralmente provocam mudanças de comportamento, desconforto, estresse, sofrimento físico e até óbitos em determinados animais – caso da mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans).
Por isso, em fazendas de criação é fundamental a vigilância contínua de pragas agrícolas que causam sofrimento aos animais, comprometimento da qualidade dos produtos e perdas financeiras entre outros prejuízos.
A Coleagro possui um catálogo de ferramentas de monitoramento e redução populacional de pragas – cartelas, armadilhas adesivas e colas entomológicas – que são ferramentas indispensáveis para os pecuaristas.

Prevenção de doenças
Um dos cinco direitos animais estabelecidos pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC), em 1979, é a “liberdade de dor, lesão ou doença por prevenção ou diagnóstico rápido e tratamento”.
Isso significa garantir que os rebanhos estejam livres de doenças e parasitas, além de mantê-los sadios, tratados com medicamentos e supervisão veterinária.
A utilização de ferramentas de monitoramento e redução populacional de pragas agrícolas, permite ao produtor identificar a presença de ameaças (como a mosca-do-estábulo, que se alimenta de sangue) e adotar medidas preventivas/corretivas antes que as doenças se propaguem por todo o curral.
No caso específico da mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans), sua picada pode transmitir doenças como:
- Anemia infecciosa em equinos (AIE)
- Doença do carrapato
- Habronemose gástrica (nematoide Habronema microstoma)
- Habronemose cutânea (Habronema microstoma)
- Carbúnculos
- Mal das cadeiras (causado pelo protozoário Trypanosoma evansi)
Redução do estresse animal
A vigilância permanente de pastos, haras e outras áreas de confinamento, por meio das soluções Coleagro de monitoramento e redução populacional de pragas, assegura o conforto de bois, cavalos, porcos e outros animais da pecuária intensiva.
E um dos principais benefícios dessas ações preventivas é a redução do incômodo e do estresse dos animais.
A redução populacional de moscas e outros parasitas evita sintomas como a irritação do gado, o surgimento de feridas, a agitação excessiva dos animais e outros comportamentos incomuns observados em rebanhos infestados.
Qualidade dos produtos
A proliferação descontrolada de moscas em estábulos e pastos da pecuária intensiva também põe em risco a qualidade dos produtos, ou seja, compromete as características naturais e as condições sanitárias da carne, do leite e seus derivados.
Um dos principais problemas que afeta o mercado de proteína animal, especialmente o segmento de bovinos e suínos, é a carne DFD (dark, firm and dry), ou escura, dura e seca.
O DFD – problema que afeta a qualidade da carne e aumenta a rejeição do consumidor final – é provocado por um conjunto de fatores que desencadeiam estresse psicológico e físico nos animais. E uma parte considerável dessa falta de bem-estar é provocada por insetos como a mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans).
No dia a dia das fazendas, portanto, as ações rotineiras de monitoramento e redução populacional de moscas – tanto na pecuária de corte quanto na pecuária leiteira – são importantes no sentido de reduzir a incidência de casos de DFD.
O monitoramento de moscas também reduz as probabilidades de contaminação de produtos como a carne in natura, carne processada, leite, queijos, frangos, ovos, suínos e também na criação de equinos.



Produtividade: aumento na produção de carne e leite
As boas práticas de manejo e produção animal – isto é, a oferta de abrigo, hidratação e nutrição apropriadas, acompanhamento veterinário e condições que garantam o comportamento e desenvolvimento natural dos animais – impactam decisivamente na produção de carne, leite e seus derivados.
Logicamente, as soluções de vigilância e manejo de moscas também integram esse pacote de boas práticas pecuaristas, pois propiciam a existência de um ambiente saudável e seguro para os animais.
Por sua contribuição direta com o conforto e o bem-estar de rebanhos bovinos, equinos e outros, ferramentas como cartelas adesivas de monitoramento e armadilhas para a redução populacional de moscas ajudam a manter o nível de produtividade em padrões desejados.
De acordo dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), rebanhos de corte atacados pela mosca-do-estábulo apresentam redução do ganho de peso de até 30%, enquanto que a produção leiteira pode registrar queda de até 60%.
Lucratividade
O bem-estar de animais confinados em unidades pecuaristas converge em lucros para os produtores.
Uma fazenda segura do ponto de vista sanitário, e confortável para o rebanho, produz itens de qualidade superior, com maior valor agregado e mais aceitação pelo consumidor.
Além disso, o bem-estar animal significa menor consumo de medicamentos e tratamentos veterinários, manutenção das taxas reprodutivas, diminuição da mortalidade, redução da incidência de doenças e de outros custos.

Métodos de controle
Existem diferentes métodos para o controle de pragas agrícolas como vespas, mariposas e a temida mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans), inseto hematófogo que, nas últimas décadas, já provocou inúmeros casos de surto no Brasil.
Algumas das alternativas disponíveis para o manejo da Stomoxys calcitrans são o controle biológico (introdução de inimigos naturais), o controle químico (aplicação de inseticidas) e o Manejo Integrado de Pragas (MIP), que articula de maneira racional e sistematizada várias estratégias de controle.
Monitoramento de Pragas
O monitoramento de pragas é um procedimento essencial no gerenciamento de rebanhos que deve, preferencialmente, preceder a adoção do método de controle.
A vigilância e o redução populacional de moscas, por meio de cartelas adesivas e armadilhas adesivas, possibilita a realização de análises (qualitativas e quantitativas) necessárias para embasar a tomada de decisão do produtor quanto à definição do método de controle mais apropriado. Vale lembrar que cada situação exige uma estratégia de controle.
Além disso, as cartelas de monitoramento também são importantes para avaliar o desempenho e a eficácia das medidas de controle em curso.
A Reflexive Trap, da Coleagro, é uma armadilha/cartela de monitoramento de moscas que fornece indicadores precisos de infestação, sendo assim uma excelente ferramenta de apoio para a tomada de decisão do produtor.

Controle de moscas
Já a Fly Trapper é uma armadilha que foi projetada pela Coleagro tendo em vista a redução populacional de moscas (diminuição de até 90% da mosca doméstica e varejeiras).

O dispositivo é atóxico, não possui princípio ativo em sua formulação, e seu elemento atrativo é o odor que a isca exala.
A armadilha é constituída por um recipiente plástico reutilizável, fechado e equipado com aberturas cônicas “one way“, que permitem a entrada das moscas mas bloqueiam sua saída.
Colas entomológicas
Para a redução populacional de moscas, a Coleagro possui uma linha de colas entomológicas para o preparo de armadilhas adesivas.
As colas são atóxicas, não inflamáveis, resistentes às intempéries climáticas e de alta pegajosidade.
O carro-chefe da Coleagro no combate às moscas é a Blue Glue, cola entomológica azul utilizada na produção de painéis adesivos.
A Blue Glue atende às diretrizes da Resolução SAA – 38, de 3 de julho de 2017, da Secretaria de Abastecimento e Agricultura do Governo do Estado de São Paulo, que criou o Programa de Controle e Prevenção do Surto da mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans).
Outro produto eficaz no manejo de moscas é a Yellow Glue, cola entomológica amarela para a preparação de armadilhas de grande porte para captura massiva de pragas do agronegócio.

Sustentabilidade
As ferramentas Coleagro de redução populacional e monitoramento de moscas, em unidades produtivas, estimulam o uso racional de inseticidas e outros produtos químicos.
Isto é, a instalação de armadilhas adesivas e painéis preparados com colas entomológicas (atóxicas) para a captura de moscas minimizam os impactos ambientais provocados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos e pesticidas, contribuindo assim com a saúde do gado e a preservação do meio ambiente.